Nitinho diz que líder está perdido por não conhecer os bairros de Aju

Por Williams Moraes

O vereador Nitinho (DEM), usou a tribuna, no pequeno expediente na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta segunda-feira, 23/5, para informar que o líder do Democratas, ex-governador João Alves Filho, está interpelando judicialmente Valmor Barbosa, secretario de Estado da Infraestrutura, exigindo que gestor preste explicações pela descontinuidade no cronograma de obras de manutenção na Ponte Construtor João Alves, ligando Aracaju ao município da Barra dos Coqueiros. "Como obra do povo de Sergipe, a ponte Aracaju-Barra faz parte do patrimônio público e é obrigação do Estado garantir a sua manutenção", cobrou Nitinho.

Na avaliação de Nitinho, numa tentativa frustrada de defender o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB/SE), o líder da bancada demonstra imaturidade e desconhecimento dos bairros e da situação das escolas e dos postos de saúde da capital. "O discurso do vereador Danilo é como um disco velho de vinil. Arranhado, só roda na mesma faixa, sempre tentando atingir o Democratas e o ex-governador João Alves. Lamentavelmente, fugindo de prestar esclarecimentos à população", criticou.

O vereador entende que "Danilo Segundo está totalmente perdido e não tem condições de exercer a função de defensor de Edvaldo Nogueira porque é jovem, novato em mandatos legislativos, não conhece a cidade de Aracaju e não vive seus problemas", provocou.

Nitinho também protestou pela falta de resolutividade dos serviços de saúde pública no município e no Estado. "Se eu fosse o governador de Sergipe, Marcelo Déda já teria sido demito da função de secretário da Saúde porque, desde que ele assumiu esta responsabilidade em janeiro passado, não houve nenhuma ação eficiente para resolver os problemas reclamados pela população", cobrou.

O democrata classifica a saúde pública do Aracaju como um caos. "Convido o líder do governo na Câmara, vereador Danilo, para uma visita aos postos de saúde, onde faltam médicos e a demora para se conseguir uma consulta e realizar exames supera dois meses. Sem falar nas cirurgias, que nunca acontecem", criticou.